segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os 5 erros mais comuns ao aprender a fotografar

Cada dia a fotografia fica mais acessível e eu fico mais feliz com isso. Mais pessoas podem se apaixonar e usar a fotografia como método de relaxamento, como hobbie ou como trabalho. Porém o processo de aprendizado é cheio de erros (que eu prefiro chamar de equívocos.) E não pense que esses equívocos são cometidos somente por quem está “começando” – nananica não! O primeiro erro é justamente esse:

1. Achar que a fase de aprendizagem tem data para terminar

Vejo muitos fotógrafos achando que ao completar um curso eles já não precisam mais estudar… ah, se fosse fácil desse jeito! Não existe nada nesse mundo de aprendizado finito. Todo conhecimento é elástico, muda, cresce… e é vasto. Tão vasto que, como diz o ditado, “tudo que você vai aprender na vida toda ainda não vai chegar aos pés de tudo que existe para aprender.” E a fotografia não é exceção.

2. Achar que a fotografia depende só do equipamento…

Esse é o erro mais clássico (e, como dá para perceber, gosto de bater nesta mesma tecla) mas que mais se repete. Ter uma câmera má não faz de ninguém um fotógrafo mau. Assim como ter uma cozinha com as tecnologias e marcas mais incríveis não faz de ninguém um Chef.



 

 

 

 

 

 

 3. …ou achar que a fotografia só depende do olhar.

Sabe quando ninguém sabe o que culpar e culpa o “sistema”? Na fotografia esse “objeto” subjetivo chama-se olhar. Esqueça a palavra “olhar.” Estamos criando imagens que, dependendo do uso final, precisam de técnicas, estudos, embasamentos e lógicas específicos. Até a arte, que a princípio parece ser puro caos, tem lógica. E isso também vale para a questão do equipamento: é claro que tendo como objetivo ser um profissional você precisará de equipamentos que permitam a velocidade e qualidade que o mercado necessita. Então lembre-se: não são somente aqueles com dom ou sorte que possuem o tal “olhar fotográfico”, e sim aqueles que estudam e correm atrás disso. O olhar tem lógica e pode (deve) ser aprendido.

4. Querer saber de tudo um pouco

Eu notei uma evolução tremenda quando desisti de fotografar tudo para focar nos retratos. Ainda fotografo um pouco de paisagens, ainda fotografo um pouco de produtos, ainda fotografo um pouco disso e daquilo em viagens ou até ensaios de retratos (“técnica mista”.) Mas parei de tentar ser uma especialista naquilo que não preciso. O que eu mais gosto é de retratos. Então quanto mais tempo eu puder dedicar ao estudo na minha área de maior interesse melhores serão minhas fotos! Eu não preciso de fotos com qualidade de National Geographic das minhas viagens. E isso leva ao último ponto…

5. Fotografar ao invés de aproveitar a vida

Toda lista de “coisas a fazer para aprender a fotografar” diz que você deve levar sua câmera para todos os lugares. Eu mesma já falei sobre isso aqui. Mas, por favor, tome cuidado com isso. Quando menos percebemos estamos fotografando tudo e não estamos aproveitando nada. Ao viajar, por exemplo, tire algumas fotos bonitas e depois guarde a câmera bem guardadinha para ir aproveitar sua viagem! Aliás, ouso dizer: tire fotos feias! Use sua compacta, use seu celular… guarde suas recordações como “uma pessoa comum” – e você vai ver que, emocionalmente, elas terão o mesmo valor de uma foto toda pomposa.


Obviamente eu já cometi todos esses equívocos (e ainda estou tentando encontrar o equilíbrio entre “fotografar demais” e “fotografar de menos” do último item) – e vocês? Que erros já cometeram sem sequer perceber?

domingo, 19 de dezembro de 2010

A arte de começar na fotografia

Pensando por alto, qualquer começo de carreira é complicado. Na fotografia não poderia ser diferente. Talvez até um pouco pior, já que para ser fotógrafo não é necessário um diploma [embora aqueles que fazem cursos estejam bem mais preparados para começar...].
Se estás a começar e te sentes perdido, ou muitas vezes achas que nunca vais alcançar o nível profissional quando te deparas com fotógrafos experientes, não estás sozinho.
No blog do Digital Photography School, a fotógrafa Laura Radniecki fala sobre cinco armadilhas das nossas cabecinhas amedrontadas, e fala sobre como nos livrar delas! Vou comentar as cinco, sem traduzir o texto direto, ok?

1. As minhas fotos são horríveis.
Todo o mundo começa do princípio. Não dá para querer comprar a câmera e sair a fazer fotos melhores que as do Cartier-Bresson. O aprendizado dos recursos da câmera é longo e trabalhoso, exige prática e estudo. Haverá vários megabytes de fotos ruins para cada foto boa no começo. Com o tempo, vais melhorando, acredita.

2. O meu equipamento não é bom…
Não é porque a câmera é compacta que ela não fará registros maravilhosos!

Câmeras caras não significam fotos lindas. Quem faz a foto é o fotógrafo. É claro que existem limitações de recursos quando não podes comprar todas as lentes disponíveis no mercado, mas o teu aprendizado está justamente em saber lidar com o que tu tens nas mãos, e não perder o momento da foto. Aliás, câmeras compactas do tipo point-and-shoot [as famigeradas automáticas] são capazes de fazer maravilhas, é só aprender a usar os seus recursos de redução de tremor, identificação facial, ISO alto… Mas, como já foi dito anteriormente, estudo e prática são fundamentais. Lê o manual da tua câmera, procura aprender sobre ISO, flash, composição, profundidade de campo…

3. Estou a fazer tudo errado!
Não existe forma “errada” de se fazer uma foto. Muitos iniciantes pensam nisso por não conseguirem entender e usar o modo manual da câmera, mas isso não é de todo ruim! O modo automático é adequado para começar a aprender, e só passar a controlar mais os ajustes quando se sentir seguro para tal. Faz o teu tempo, pessoa!

4. Eu nunca vou conseguir fotografar como os profissionais.
Quanto a isso, apenas um comentário: todo o profissional foi iniciante um dia. =)

5. Não posso pagar por programas de edição!
Bem, os programas mais conhecidos realmente são caros, mas a Laura dá exemplos de programas que são gratuitos, como o iPhoto e o Picasa. Se pesquisares bem, podes encontrar outros também!

Além dessas cinco armadilhas, é bom que tu,  iniciante conheças os primeiros degraus desse aprendizado, que a Huaine Nunes coloca muito bem em seu blog. É um texto que nos faz refletir e enxergar melhor esse processo doloroso e demorado de amadurecimento profissional.
Espero que tenha acalmado os coraçõezinhos aflitos por aí!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dicas de Fotografia IV

Dando continuidade ao lado fotográfico do blog, achei mais um post muito fixe no Digital Photography School para trazer para cá. Já ouviram falar no Projeto 365? Bem, tudo o que vocês têm de fazer é tirarem e postarem uma foto por dia, durante um ano. Parece simples, não parece? E mesmo naqueles dias em que a gente não se sente inspirado a fotografar, naqueles dias cansativos em que não há tempo nem para coçar o nariz, e naqueles dias tão preguiçosos que nós só queremos mesmo é descansar.
Pois bem, aqui vão 11 dicas para conseguir realizar o projeto. Mesmo tu que não és fotógrafo profissional mas adoras fotografia podes entrar no projeto, aposto que vais aprender muita coisa altamente, e vais te surpreender com as fotos no final.

[Tradução livre e adaptada da autora do Interpretante Imediato]

1. Fica atento
Mantem os teus olhos abertos com uma foto em mente em todos os momentos do dia. Procura momentos que, normalmente, deixarias passar despercebidos. Treinar o teu olhar e a tua mente é a forma como o Projeto 365 pode ajudar-te a crescer como fotógrafo. Grandes fotografias não acontecem se tu nunca vês ou nunca sabes quando reagir.

2. Leva sempre a tua câmera contigo
Tem a câmera sempre ao teu alcance durante o dia. Não tenhas vergonha. Não fiques com preguiça. Nem faças pausa, pois garanto-te que na hora em que tu não estiveres com a câmera, esse será o único momento em que tu vais desejar não a teres deixado para trás. Enquanto  te deparas com a Lei de Murphy de tempos em tempos, a frequência diária de fotos significa mais oportunidades de encontrá-la. Com um pouco de disciplina tu podes facilmente driblar a Lei de Murphy, ok?


Levei a câmera para uma reunião. Eis que o porta-chaves do pen drive colocado no meu mac chamou-me a atenção...

3. A melhor hora é agora
Nunca digas “Eu fotografo isso depois”, ou “Eu faço essa foto quando voltar”. Faz a foto enquanto a idéia está fresquinha na tua cabeça e a luz está certa. Momentos de inspiração quase nunca aparecem em momentos convenientes, e a luz quase nunca é exatamente a mesma em dois momentos do dia.


Esta foto só se consegue às seis da manhã, com essa luz e a falta de movimentação em plena Praça da República num dia de semana.

4. Treina os teus olhos para ver a luz
Aprende a tirar o melhor da luz, independente do dia estar ensolarado, nublado ou qualquer coisa entre os dois. Aprender como trabalhar com a luz em situações de alto e de baixo contraste luminoso é uma boa forma de ampliar as suas oportunidades fotográficas. Experimenta também fazer uso de outras fontes de luz além do flash da câmera para complementar a luminosidade disponível.

5. Experimenta! Não fiques na zona de conforto
Ousa e arrisca uma foto ruim para aprender algo novo. Fazer as mesmas fotos repetidamente porque é mais fácil fazê-las não vai melhorar a  tua fotografia e não vai aumentar o interesse no teu trabalho. Sai da tua zona de conforto para tentar coisas novas. Isso depende menos de comprar novos equipamentos, e mais de abrir os teus olhos para novos estilos e assuntos.

6. Usa temas semanais
365 fotos únicas é uma meta alcançável. Se as tuas idéias estão a esgotar-se, pensa em temas semanais. Faz fotos de um lugar em particular, uma cor, retratos de família e amigos, animais de estimação, macros, letras escondidas, etc. Às vezes um número infinito de assuntos são mais facilmente vencidos quando se pensa em temas. Temas oferecem um senso de ordem e planejamento, viabilizando mais etapas e deixando-te mais próximo do objetivo final.

7. Planeia e escreve as tuas ideias
Melhor do que esperar para encontrar inspiração é planejar adiante e escrever idéias para fotos futuras num caderno de notas. É uma excelente prática para sessões de foto regulares, e vai reforçar o pensamento criativo. Rever idéias de fotos documentadas anteriormente  vai se provar uma boa fonte para quando as idéias espontâneas são poucas e espaçadas.

8. Faz edição e pós-produção semanalmente
Para evitar ajuntamentos excessivos, edite e processe suas fotos semanalmente, se não puder diariamente. Estabelecer um ritmo para editar e processar as fotos é a chave para completar o seu Projeto 365. Para muitos, fazer as fotos é fácil, mas editar e processar as fotos é um desafio. Para cada foto que publicares, provavelmente terás várias que não servirão. Entrar no ritmo para selecionar as tuas fotos finais e processá-las em tempo hábil vai fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

9. Adicione observações às suas fotos
Quando postares fotos diariamente online, adiciona notas sobre o que tu achas que deu certo ou não nelas. Coloca informações gerais sobre a sessão e as configurações da câmera dos dados EXIF, vais rever isso depois para refrescar a memória ou para ver o quanto evoluiste. Histórias engraçadas também são informações fixes de se rever. Entender como, porquê e quando é que  fotografaste o teu objeto estimula um lampejo de criatividade que não podes tirar dos dados EXIF.


E choveu na saída do passeio de barco E então vimos a cidade assim: Por detrás do plástico E da cortina de chuva.

10. Entra no ritmo e diverte-te!
Assegura-te de te divertir durante o teu longo projeto. No momento em que se tornar trabalhoso, será mais difícil completar o Projeto 365. Entrar num ritmo pode ajudar bastante a diminuir a percepção do esforço despendido para manter as tuas fotos em dia. Se tu fores dar uma volta durante o intervalo do almoço, mudar o teu caminho por 10 minutos ou mesmo fazer 365 auto-retratos, saberás que  vais dedicar um tempo para fazer as tuas fotos, o que diminui bastante o stresse do processo. Se és do tipo mais espontâneo, define 10 ou 20 minutos extra na tua agenda para parar e explorar com a tua câmera. Como na vida, muitas vezes o caminho é mais interessante que o destino.

11. Começa hoje
Eis o melhor do Projeto 365: é que tu podes começar em QUALQUER dia do ano. Frequentemente as pessoas associam esse projeto ao ano novo, mas não há regras sobre quando começar um projeto como esse. Enquanto parece irresistível, cede ao impulso e começa o teu Projeto 365 hoje mesmo!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Desafio Literário 2011

Desta vez vou participar!



Esta é a segunda edição do Desafio Literário. Na primeira vez eu até acabei por saber, mas não me empolguei assim muito. Algumas amigas minhas participaram e eu fiquei apenas com a intenção no pensamento Dessa vez eu não deixei passar!

A lista deu trabalho para fazer. Os temas são mais difíceis, alguns até de definir, mas gostei muito de pesquisar sobre esses livros e não vejo a hora de começar. A maior parte desses livros pode ser considerada como clássico de alguma coisa. E grande parte desses autores são famosos e um dos maiores problemas é eu ser portuguesa e a maioria (senão todas as outras participantes, né?)serem brasileirasr', daí nos clássicos da literatura eu ter escolhido livros de autores portugueses assim como nos autores regionais (embora depois tenha dado uma olhada nas vossas escolhas e procurado outras opções) . Bem, sem mais demoras vamos lá:

Janeiro - Literatura Infanto-Juvenil

No mês das férias, vamos nos divertir com a criançada e aproveitar o tempo junto da família com muita leitura! Que tal escolher algumas obras destinadas às crianças e aos adolescentes para o Desafio Literário 2011?
1-Crepúsculo - Stephanie Meyer
2- O menino de pijama listrado - John Boyne
3- Nómada - Stephanie Meyer

Fevereiro - Biografia e/ou Memórias
A biografia é um gênero literário por meio do qual se narra a história de vida de uma pessoa após sua morte. Na atualidade, este gênero está passando por mudanças, tendo em vista que as pessoas têm escrito suas próprias memórias. Que tal ler aquela biografia e/ou livro de memórias de nosso ídolo?
1- Samsara " a vida, a morte, o renascimento" - O livro do Dalai Lama
2- Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituta - de Kai Hermann e Hors Rieck
3-

Março - Romance épico
O gênero épico é uma das mais antigas manifestações literárias. O enredo caracteriza-se por ressaltar os feitos dos heróis ou as aventuras de um povo. Neste mês, vamos desengavetar aqueles romances épicos que compramos por impulso e acabaram no esquecimento!
1- Os irmãos Karamazov - de Fiódor Dostoievski
2- As Brumas de Avalon - A Senhora da magia - Marion Z. Bradley
3- A Casa da Floresta - Marion Z. Bradley

Abril - Ficção científica
As obras de ficção-científica são aquelas que retratam, de modo real ou imaginário, o impacto da ciência e da tecnologia sobre a vida das pessoas, em particular, e da sociedade, em geral. No Brasil, este gênero literário não é muito popular, por isso, neste mês, que tal experimentar o gosto pelo tema?
1-O Retrato de Rose Madder - Stephen King
2- Fortaleza Digital - Dan Brown
3- Admirável Mundo Novo  -  Aldous Huxley


Maio - Livro-reportagem
O casamento da literatura com o jornalismo tornou o livro-reportagem um gênero literário. Com isso, os autores, que são jornalistas profissionais, têm uma alternativa para publicar seus textos, quando estes não podem ser veiculados em jornais e revistas devido ao extenso conteúdo. Vamos eleger nosso jornalista preferido?
1-Rio de Sangue - Tim Butcher
2- 102 minutos - de Kevin Flynn, Jin Dwyer
3- Falcão: Meninos do Tráfico - Mv Bill e Celso Athayde

Junho - Peças teatrais
Oba! As férias estão chegando, vamos ao teatro? De gênero dramático, as peças teatrais contemplam obras cujo enredo é baseado nos diálogos entre os personagens, os quais devem ser encenados pelos atores de acordo com o roteiro proposto pelo dramaturgo e direcionado pelo diretor.
1- O pequeno príncepe - Antoine de Saint-Exupéry
2- Romeu e Julieta - William Shakespeare
3-

Julho - Novos autores
Neste mês, a proposta é: incentivar a leitura de obras de autores nacionais, que ainda estão no anonimato, e divulgar o que há de melhor na literatura contemporânea. No Blog Desafio Nacional, vocês encontram uma relação de diversos novos autores.
1-Livro: José Luis Peixoto
2- Longe do Meu Coração - de Júlio Magalhães
3-

Nota: Por ser portuguesa, optei por autores portugueses. Está ok por vocês? Digam-me qualquer coisa, tá?
Beijos, fico aguardando. Fiz o mesmo com os leitores regionais e nos clássicos da literatura, embora se estude obras comuns quer no brasil quer em Portugal, no que toca aos clássicos!

Agosto - Clássico da literatura brasileira
Se durante a vida estudantil, muitos de nós “fugimos” dos clássicos da literatura brasileira por considerá-los chatos, agora é hora do desbloqueio literário. Neste mês, vamos nos dedicar aos autores nacionais, cujas obras definiram os movimentos literários do país a partir do século 19.
1 - Os Maias - Eça de Queiróz
2- O Tempo e o Vento - Érico Verissimo
3-

Setembro - Autores regionais
Vamos descobrir os talentos literários escondidos nos recantos deste imenso país? Neste mês, então, devemos ler obras de autores que são reconhecidos apenas no lugar onde nós vivemos. Está valendo autores do nosso município, da nossa região ou do nosso Estado. Este mês promete revelações literárias!
1- Capitães de Areia - Jorge Amado
2- Um Amor em Tempos de Guerra - de Júlio Magalhães
3- A Minha Casa é o Teu Coração - Margarida Rebelo Pinto

Outubro - Nobel de literatura
O Prémio Nobel de Literatura é concedido desde 1901 aos autores, cujas obras se distinguem pela ideologia que carregam em seu conteúdo. Mas, pouco se conhece sobre quem são os premiados e muito menos quais obras eles escreveram. Que tal pesquisar, ler e resenhar obras de autores premiados com o Nobel?
1- Travessuras da menina má - Mario Vargas Llosa
2- O Velho e o Mar - Hernest Hemingway
3- Memória das Minhas Putas Tristes - Gabriel Garcia Marques

Novembro - Contos
O ano está acabando e, como sempre, é tão atarefado, não é mesmo? Então, vamos relaxar um pouco com a leitura de obras que contenham contos. Numa breve descrição, os contos são pequenas narrativas, reais ou imaginárias, da vida cotidiana que impressionam o leitor com desfechos surpreendentes.
1-Tudo é Eventual - Stephen King
2- Histórias Daqui e Dali - Luis Spúlveda
3- Bichos - Miguel Torga

Dezembro - Lançamentos do ano
Para encerrar o ano com “chave de ouro”, devemos ler aquele(s) livro(s) que explodiu(ram) em 2011 em todos os meios de comunicação e redes sociais. Quais serão as surpresas do mercado editorial? Que tal a leitura daquele(s) livro(s) que ganhamos em datas comemorativas e não o lemos porque a pilha não parou de crescer? (A escolha dos livros para esse tema será feita ao longo de 2011. Por isso não há como incluí-los na lista. Sendo assim, a seleção dos livros de dezembro de 2011 será uma surpresa para todos).1-
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3-

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dicas para fotografar casamentos

Dicas para fotografar casamentos


Conheça o casal

É normal existir uma pré-sessão de casamento para escolher fotos para poster, convite ou lembranças. Mas a sessão de noivado criativa, externa e descontraída ainda não é muito comum, mesmo sendo um ótimo meio de conhecer mais o casal e ele conhecer você.



Caso o casal não queira (ao cortar custos a primeira coisa que vai pro limbo é a sessão de noivado, infelizmente…) lance mão de pelo menos uma “reunião” com os dois ou a noiva para que eles possam tirar dúvidas, contar a história e estilo deles e mostrar referências do que gostam. Aproveite para mostrar também o seu estilo, que conta muito para que o resultado seja maravilhoso para os dois lados (você pode ser o melhor fotojornalista do mundo, mas se o casal gosta só de fotos posadas isso não servirá de nada, certo?)



Preparação para o dia

O fotógrafo deve cuidar de tudo antes do grande dia para que não exista nenhum contratempo. A lista abaixo visa evitar ao máximo qualquer imprevisto que, se não for culpa sua, também não é culpa do casal. Lembre-se que o Casamento é mais que um contrato de serviço. É um serviço de um dos momentos mais especiais da vida de um casal e que não se repetirá!

Nos dias anteriores:

1. Saiba exatamente onde irá acontecer making of, cerimônia e festa. A internet ajuda muito nisso! Procure os locais no Google para saber referências, procure os caminhos entre os locais no Google Maps e tenha tudo anotado no celular e em papel. Mesmo tendo um GPS é importante ter o caminho já pensado antes, afinal o GPS pode falhar como qualquer outro dispositivo eletrônico. Tenha anotados telefones de cada local caso seja necessário ligar para pedir informações. Os locais devem estar com endereço completo no contrato.

2. Faça uma boa revisão no seu carro, checando se os pneus estão ok, se tem gasolina de sobra (importantíssimo! rs) e evite contratempos. Tenha dinheiro vivo disponível caso, em uma situação de risco, você precise pegar um táxi.

3. Tenha certeza que seu equipamento está também em dia com a revisão, confirme com assistentes, segundos fotógrafos e cinegrafista (caso ele seja de sua responsabilidade) os horários e locais de encontro.

4. Prepare seu traje deixando ele limpo e passado. Dependendo da entrevista com o casal você saberá se é preciso ir “uniformizado” com roupa social ou pode ir mais a vontade. Aqui no Brasil é comum que os fotógrafos trabalhem de social, mas converse com o seu casal pois muitas vezes você pode ir com roupas mais leves, sim. Inclusive tênis e, para as mulheres, uma camisa mais leve. Só, pelo amor de Deus, não vá de chinelo, calça jeans ou bermuda – bom senso é importantíssimo.



No dia anterior

1. Tenha certeza que você está acessível, com seu celular totalmente carregado e com telefones úteis à mão. Como os noivos estarão um pouco ocupados é de bom tom ter o telefone do cerimonial responsável, dos pais dos noivos e dos locais onde acontecerá o evento.

2. Prepare todo o equipamento e cheque duas, três vezes, se está tudo embalado e de fácil acesso. Leve até coisas teoricamente desnecessárias, como cabos de sincronismo mesmo trabalhando de forma wireless. Como eu disse qualquer componente eletrônico pode resolver “deixar de funcionar”, então você tem que estar preparado para fazer as fotos de forma alternativa. Teste tudo e coloque dentro da mala.

3. Se alimente bem e nada de sair “pra farra” um dia antes! Descanse, durma, coma alimentos leves também nada de se arriscar numa bela feijoada rs…) e evite o álcool.



No dia

1. Esteja disposto, evitando grandes correrias. O ideal é você dedicar aquele dia somente ao casamento. Coma bem, acorde no horário adequado para estar descansado e fique tranquilo (assista TV, leia…) Lembre-se que tudo já foi preparado no dia anterior justamente para o dia do casamento ser tranquilo e sem stress!

2. Deixe disponíveis dinheiro, água, barrinhas de cereais e o que mais precisar, na mala ou carro.

3. Prepare-se para chegar 1 hora antes do combinado no Making Of (ou 2h antes na cerimônia, caso os noivos tenham dispensado o making of.) Isso é para que, mesmo que aconteça um contratempo, você não se atrase.



O horário ideal para chegar no Making Of é quando a noiva está finalizando cabelo e maquiagem, assim você pega esses momentos e a parte de colocar o vestido. O salão normalmente vai passar esse horário para você. Se prepare para chegar 1 hora antes deste horário! Na pior das hipóteses você pode esperar ou fotografar a noiva menos preparada. Isso, claro, conforme o que foi combinado: se o combinado foi você passar o dia da Noiva com ela chegue tão cedo quanto necessário.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Art Collage

Jornada 1: Começando




"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos" Marcel Proust,



Encontrar o que está viva

A vida é realmente uma colagem. Como o poeta Allen Ginsberg disse uma vez ", vivacidade é auto-seleção." Em um mundo onde poderíamos perceber um número infinito de coisas, nós inconscientemente "encontrar vivo" o que precisamos ver e aviso para o nosso próprio desenvolvimento. O que se destaca e aparece viva para nós nos conta uma história sobre o que sentimos e pensamos agora.



Quando eu acordei para escrever esta manhã, o mundo fora da minha janela está viva com pássaros cantando. As variedades das músicas falam de todas as dimensões de mim mesmo. Cada dia eu tenho uma escolha para viver a minha vida a partir de um número infinito de probabilidades. Eu não pude perceber isso se eu acredito que a minha abordagem habitual de vida é tudo o que existe. Eu descobri que aqui é muito mais para mim do que meu condicionamento passado.



Criatividade oferece esta capacidade de encontrar o "mais" em você. É um afrouxamento maravilhosa de velhos hábitos e crenças. Eu descobri que eu tenho escolha. Eu posso mudar a minha perspectiva. Eu posso pintar novas cores na minha experiência. A prática diária da criatividade é um convite para algo novo.



Quando eu vou entrar com a minha criatividade, as probabilidades de se revelar novos. Eu vejo quem eu sou e vislumbrar o que eu poderia estar em uma forma visual. Parece que, como eu descobrir e integrar mais partes de mim, então eu posso aceitar e abraçar mais partes de outros. É um sentimento vibrante de incluir mais e mais em minha experiência de vida. Ligar comigo faz meu relacionamento com a vida e outras pessoas crescer em profundidade e significado. Isso enche-me com fogo e paixão. Pergunto-me, posso segurar o mundo inteiro dentro de mim com amor?



Vendo em Fotos

Eu escrevo, eu pintar e desenhar e, acima de tudo faço uma forma simples de colagem revista que me ajuda a entender o desenrolar da minha própria vida. Como eu colagem meu mundo interior eu começo a ver toda a minha vida em fotos. Esta é a forma intuitiva. A alma vê nas fotos. Você sempre olha para os seus sonhos? Se você imaginar que cada personagem e da situação em seu sonho é uma parte de si mesmo, você começará a compreender colagem. Fazendo uma colagem espontâneo é como sonhar. As imagens que eu sou atraído a mostra-me algo sobre o que eu estou dentro.



Primórdios

De muitas maneiras, tenho lutado para abrir a minha criatividade mais lúdica e espontânea. Eu não tenho uma história para contar sobre a infância prodigioso talento artístico. Lembro-me como uma criança quieta e tímida, o desejo de expressar algo de verdadeiro sobre mim. Eu não mostram muitos dons excelente início como artista.



O professor estranha notou que eu gostava de criar. Mas para a maior parte da minha motivação criativa veio de uma calma interior, em vez de solicitar qualquer tipo de estímulo externo. Eu não sei se a poesia que eu escrevi quando eu era adolescente expressa a complexidade do meu coração. Senti-me abafado e invisível no meio da minha própria vida.



Reivindicar Wholeness

É parte da jornada humana para esquecer quem realmente somos. Ainda estou para conhecer alguém que foi profundamente espelhado como uma criança para quem eles são na sua totalidade. Todos nós nascemos como seres únicos, mas como as crianças que cortar as partes de nós mesmos que não combinam com os nossos pais ou a nossa cultura. Isso é porque eles não podem reconhecer ou aceitá-los em nós. E assim, estas peças vão para a nossa sombra. Em algum momento da nossa vida adulta, precisamos encontrar uma forma de espelhamento e precisa recuperar todos nós para ser inteiro.



Eu sempre soube que eu iria recuperar minha integridade embora art. Nos meus vinte anos eu me lembro bem de pé no meio da Arte Mona Lisa abastecimento loja, tremendo com a possibilidade. Eu tive uma visão de me expressar de forma eloquente e bem com a cor, símbolo, e nuance. Este se sentia seguro. Gostaria de ofender ninguém, porque só eu sei o que as minhas fotos significava.



Não me senti segura para expressar a minha própria singularidade. Eu temia que, se eu fiz, eu não seria amada em algum lugar privado infância, primal. Mas como o tempo passou eu percebi que todos nós seguir este caminho de condicionamento familiar precoce, e em algum momento da nossa maturidade, somos chamados a se diferenciar. Nós podemos passar a vida inteira vivendo nos sonhos de nossas famílias e cultura tem para nós, ou podemos encontrar uma maneira de despertar para a verdadeira essência de nós mesmos.



Vida, com seus impulsos interiores e exteriores surpresas tem a sua maneira de mover-nos junto a este fim. Meu despertar começou quando eu estava grávida do meu filho Santiago. Gravidez me despertou para o meu corpo, e eu senti a necessidade de ouvir e criar a partir de dentro para fora. Eu comecei a experimentar com o desenho. Gostaria de colocar a caneta para a página e começou a rabiscar e deixá-lo evoluir por conta própria.



Muitas mudanças vieram os primeiros desenhos. Quando meu bebê tinha 3 meses de idade, comecei a pintar de forma espontânea em uma armação grande em meu porão. Gostaria de pintar a noite toda. De manhã, quando ela acordou, eu me sentava com a minha filha de novo na Terra Boa Café, brilhando com a vitalidade e sentir como se eu tivesse acabado de nascer mim.



Quando o Tó estava sentado na cadeira, puxei uma velha máquina de escrever do porão, e escreveu poesia na mesa da cozinha. Escrevi páginas e páginas de "poesia de cozinha." O que foi essa voz espontânea, que foi emergentes? Encheu-me de uma coragem que encaixe com o status quo, jamais poderia oferecer. Quando descobri que meu marido estava tendo um caso, eu cuidadosamente embalado todas as suas roupas em sacos de lixo pretos e colocá-las no gramado da frente.



Algo poderoso estava surgindo. Depois que eu colocar meu bebê para a cama eu coloquei a música no estéreo e dançou de uma forma que era selvagem e livre.


Eu estava ansioso para recriar-me completamente. Eu estava otimista de que isso iria acontecer rapidamente, mas a vida ea criação é sabiamente lenta. Foi um longo e paciente descobrindo as crenças limitantes e hábitos teimoso nasceu na infância, e na minha própria humanidade aprendeu, que bloqueiam a minha intuição sobre o caminho para uma vida radiante verdadeiras. Tenho vindo a explorar esse caminho intuitivo criativo há mais de 10 anos. Esta é uma viagem que eu compartilho com vocês em espírito de profunda e permanente ligação.

Discovery 1

Coleta de Materiais

Eu convido você para participar desta viagem comigo, reunindo alguns materiais simples.



Um jornal

Você vai precisar de uma boa revista que se sente convidando para escrever e colagem dentro Segure-o na mão e perceber a possibilidade de que pode haver mais de você a descobrir que aquilo que você pode estar vivendo agora. Eu recomendo um jornal em branco ou caderno de esboços que está bem amarrado. Eu colagem geralmente no lado direito da página, refletir e escrever sobre o lado esquerdo. Às vezes eu misturo a colagem e as reflexões escritas juntas.



Revistas antigas

Reunir uma boa seleção de revistas descartados. Livrarias e lojas de thrift frequentemente vendê-los por 10-25 centavos cada. National Geographic realizar uma grande variedade de imagens que podem falar com as partes mais misterioso e inconsciente de você. As revistas que você lê regularmente são úteis também. Para mim, eles costumam falar o que eu estou consciente pensar e trabalhar. Eu amo casa e revistas de arte para os seus padrões e cores bonitas.



Tesoura

Um par de tesouras confortável é essencial. Você estará fazendo um monte de corte. Eu recomendo um bom par de tesouras para cortar o cabelo a sua facilidade de manobra, mas qualquer par, pequeno e pontudo da tesoura funcionar muito bem.



Cola

A cola em bastão simples irá funcionar melhor para agora. Isso proporciona uma aderência sem rugas. Mais tarde, iremos explorar meios húmidos que funcionam melhor com cenários pintados em colagem.



Canetas e lápis de cor

Uma variedade de canetas, marcadores, lápis de cera e lápis até as tintas são sempre úteis. Você pode encontrar-se querer escrever ou desenhar ao redor ou dentro da colagem. Qualquer ferramenta que contribui para o seu senso de excitação e exploração do processo criativo vale a pena. Tentar explorar arte e lojas de artesanato e deixar sua intuição guiá-lo a cola glitter, canetas gel, pastéis, marcadores coloridos ou pinturas em aquarela.



Armazenamento e organização

Invariavelmente, quando você iniciar o processo de colagem que você sempre terá os bits extra de papel que sobraram você pode querer guardar para outra altura. Eu uso um fichário com protetores de página claro. Desta forma eu posso classificar meus bits extra colagem de retalhos por cor, categoria, ou tema. É muito fácil de percorrer os meus livros e descobrir o que eu preciso para a minha página do jornal que vem.



Encontrar Imagens

Quando eu selecionar imagens em revistas, eu simplesmente retirar as páginas que se sente vivo e emocionante, ou que evocam uma emoção forte de qualquer maneira. Este é um processo misterioso. Em um dia eu poderia ser atraída para fotos de viagem, selos postais e lugares exóticos. Essas imagens podem encher-me com um sentimento de esperança e leveza.

No outro dia eu poderia encontrar uma atração para as aves escuras, um rosto de pedra, e uma janela só. As imagens escuras e perturbador são igualmente importantes. Todas as imagens que se sente forte para você pode ser incluído em uma colagem. Como em um sonho que não vai fazer sentido para a nossa mente racional, consciente de todos os dias. Como em um lugar de sonho cada imagem recortada sobre o papel sem pensar, mais pela sensação. Isto se tornará cada vez mais natural que você vá junto.



A parte mais importante da colagem espontânea é exatamente isso aparentemente aleatórios junção de imagens. É ao mesmo tempo simples e profunda. Quando você relaxa os olhos eo corpo, a informação nova pode vir dentro Quando você começa a se ver nas imagens que você escolher, fica mais fácil ver-se no contexto da sua vida quotidiana. Você pode começar a "ler significa" tudo na vida e vai falar com você.



Collage tem uma maneira de encaixe muitos fragmentos díspares da realidade juntos. À medida que você integrar todas as suas peças que você começa a perceber um mundo mais vivas. Você começa a ver a totalidade e inter-relações como um artista faz. Você começa a ver a unidade subjacente e acerto exato de sua experiência em palavras, formas, cores e imagens. Artistas convidam integração. Colagem de auto-descoberta é uma maneira simples que qualquer pessoa, independentemente da habilidade artística ou experiência, pode começar a se abrir para uma vida rica e criativa

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Como fazer bons auto-retratos!

Fazer fotos de ti próprio virou uma febre em tempos de Flickr. Além de ser uma ótima forma de testar várias técnicas sem precisar encher o saco de amigos, podes controlar 100% da foto, tanto como fotógrafo quanto como “modelo.” Assim controlar o resultado é fácil! Se você quer começar a se aventurar no mundo dos auto retratos veja algumas dicas úteis:

Use um tripé ou apoio + timer
Desista de fotos no espelho ou esticando o braço com a câmera na mão. Para um resultado realmente de qualidade (e sem ser clichê) apóie a câmera em algum móvel ou tripé e use o seu amigo timer.

Olhe a composição!
Independente da sua câmera você sempre pode controlar a composição. A composição é o que vai fazer a diferença na sua foto, então pense bem nela! Ser um auto retrato não é desculpa para não ser criativo!



Foque antes
Caso esteja usando uma DSLR deixe um objeto aonde você vai estar e foque nele, depois disso mude o foco da lente para o Manual para não mudar na hora da foto. Quando for disparar tire o objeto e tome seu lugar. Pronto! O foco vai ficar perfeito (na maioria das vezes, pelo menos.) Caso esteja usando uma compacta tente manter um objeto aonde você vai estar, mas não há garantia que o foco sairá perfeito, pois nas compactas você tem menos controle sobre isso.



Use a criatividade
Retratos devem ter personalidade, e para colocar sua criatividade nas fotos nada como ter você mesmo como modelo. Você mesmo não vai achar suas ideias malucas demais ;) Faça fotos que têm a ver com você ou, quem sabe, vá além somente pela boa foto! É o seu momento de treinar!



Não faça só auto-retratos
Sim, tem várias vantagens, mas não fique somente nos auto-retratos para não se limitar. Além de ser cansativo (às vezes demora um pouco para conseguir uma boa foto mesmo com todo o cuidado!) só fazer isso vai limitar seu conhecimento. Fotografar pessoas vai além da parte técnica, então de vez em quando encare o desafio! :)

sábado, 5 de junho de 2010

Como fazer Art Journal:

Embora pouco conhecida por aqui, a Journal Art ou Journaling (nome original da técnica nos EUA e Europa) nada mais é do que a arte de criar diários decorados artisticamente, com a parte visual complementada por textos que podem ser desde uma palavra ou pensamento como um poema ou letra de música ou ainda anotações pessoais de um diário. Também podemos dizer que essa técnica e uma variante do Scrapbooking, com ênfase nos textos e idéias.


A arte de decoração de diários ou cadernos é bastante abrangente e consiste em decorar páginas com técnicas diversas que incluem pintura, colagem, costura e bordado, aplicação de objetos e adesivos, impressão de textos e fotos, arte digital e o que mais nossa imaginação permitir. Não há limites, nem mesmo o espaço físico da pagina é um limitador: você pode acrescentar elementos que ultrapassem a área da página que está sendo trabalhada, por exemplo, ou ainda fazer de um caderno um único trabalho, com todas as páginas compondo o mesmo projeto. Também e possível criar um objeto para guardar ou expôr os cadernos, e nesse caso, quando transformamos um objeto com essas mesmas técnicas, podemos chamar essa técnica de Altered Art (arte transformada ou arte de transformar). Vou apresentar um pouco de tudo isso aqui no blog, com imensa satisfação.

 


Uma revista de arte é basicamente um diário, mas para os artistas. A única diferença é como você usá-lo. Você pode usá-lo como um diário de cada dia, como uma história em quadrinhos de sua vida, coisas que aconteceram com você, ou apenas fazer esboços de momentos interessantes ou memoráveis do seu dia ou semana.


Passos
1 - Escolha um revista ou sketchbookOu fazer uma. Você pode adquirir um notebook de baixo custo e apenas se concentrar no conteúdo do livro, ou um apreciador do livro em branco se você está mais sério. Confira o departamento de artigos de papelaria de sua loja favorita ou uma loja de arte.



Não faça nada muito extravagante, se você está apenas começando no desenho. "Excesso de fantasia" é algo que faz você se sentir culpada por ter  escrito nele, ou se preocupe se você pode mexer-se e estragar o jornal. Por outro lado, se você preferir para desenhar ou pintar, escolha a qualidade do papel, textura e espessura que são adequados para o seu meio preferido.
Há revistas de bolso, Para quando inspiração hits, ou para quando algo acontece e você necessário desenhá-la imediatamente.Escolha o tamanho do papel que você preferir. Há livros adequados de papel de tamanho normal, em formato poster e tamanho miniatura.
Verifique se o livro que você escolher vai ficar aberto por si só. Não é divertido tentar desenhar ou escrever quando o livro é fechado por você.
Algumas pessoas preferem cadernos espiral porque estava liso. Outros não gostam deles, porque a espiral fica no caminho quando se desenhar. Esta é completamente uma coisa de preferência pessoal, assim que escolher o que funciona melhor para você.
Observe o que está envolvido na obtenção de uma página de seu livro escolhido, especialmente se você pensa que você pôde nunca querer ter um trabalho fora e exibi-lo.



2 - Esta colagem adorna a capa de uma revista de arte.Faça o seu próprio jornal. No mínimo, reclamar-lhe por escrito o seu nome (número de telefone é bom, também, no caso de você se deslocar) nele ou nela. Você também pode decorar a capa, recuperá-lo, Adicionar cor, ou unir objetos interessantes para ele.

3 - Comece colocando coisas nele. Não gaste muito tempo se preocupando com o que fazer. Basta começar a rabiscar ou fazer o que está em sua mente. Você pode achar que alguns de seus melhores trabalhos acontece quase acidentalmente.



Pense em algo que aconteceu durante o dia que te fez feliz ou com raiva. Um dos pontos principais de uma revista de arte é para desafogar emoções e opiniões de uma maneira saudável. Você pode colocar as coisas que aconteceram na sua vida você não pode falar, coisas que te fazem rir, esboços de roupas engraçadas que você viu - qualquer coisa, realmente.



Tratá-lo como um real diário Se você quiser, ou simplesmente usá-lo para coletar as suas obras e prática. A questão toda é que a revista é para você, por você, e seu conteúdo é completamente até você.Tente refletir sobre outras arte e projeto Você vê, especialmente se faz uma impressão sobre você ou agarra sua atenção. Você pode desenhar ou criar a sua impressão, ou simplesmente escrever sobre ele.Crie a sua revista freqüentemente. É uma boa prática, se você está aprendendo novas técnicas ou aperfeiçoar os antigos, e que ajuda a mantê-lo nesse estado de espírito ..



4 Desligar os filtros e crítico interno. Não hesite em experimentar nele ou cometer erros. Isto é sua revista. Coloque nele o que você quer. Se isso for estritamente desenhos, tudo bem. Se isso é uma mistura de desenhos, pinturas, escrita, colagem, E colado em cópias de suas fotos favoritas, tudo bem também. Doodle toa em algumas páginas ou experimentar um novo meio ou técnica. Sua jornada artística não poderia mesmo acontecer em um único livro.
 
5 - Coloque suas idéias no papel, logo que se formam, ou logo que você pode. Talvez você fez o que você pensou que era uma piada engraçada durante a escola ou no trabalho, mas ninguém riu. Você pode extrair que de muitas maneiras diferentes. Você pode desenhá-la como uma história em quadrinhos completa, com a brincadeira e silêncio constrangedor, onde ninguém riu, só uma foto com a piada que não deu certo. Ou você pode dividir a página em metades ou quartos com os principais pontos do que aconteceu. Não importa, contanto que você crie a sua impressão sobre ele.

6 - Reveja as suas entradas mais antigas ocasionalmente. Você pode encontrar uma nova inspiração em peças antigas, coisas para tentar desenhar novamente ou variáveis, ou simplesmente lembranças. Você também pode ver um padrão de seu trabalho progredindo através de diferentes interesses e humores, ou de suas técnicas evoluindo e melhorando.

Um abraço,

Moky

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tive consulta de desenvolvimento na Mac, agora que estou com 3 meses de idade real e 15 dias de idade corrigida.
Aminha pediatra, a Dra. Alexandra disse que eu estou muito bem, relactivamente á minha idade: optimos reflexos, movimentos, etc.
A dra. mediu-me e disse que eu tenho 43,5 cm mas os papás dizem q ela não me esticou em condições, pois para eles eu tenho 46 cm. E eu acredito neles. Já em relação ao peso, a dra. disse qe eu pesava 2740 gramas. Disse também que estava peso correcto para o tamanho e idade, dado eu ser um extremo prematuro. Disse também que com o tempo os 2 graficos que estão no livro do bebé se irão dissipar dentro do intervalo de confiança, já que por enquanto se encontram a baixo, o que é normal dado a prematuridade.

em relação á minha pila, a dra. disse para a mamã não se preocupar, que lá para os 18/24 meses me farão uma pequena intervenção para corrigir, tipo circuncisão. Essa será a idade ideal pois já serei grande o suficiente, mas ainda pequeno para fazer xixi na fralda, de modo a não conter o xi-xi qd arder.

[Fotografia - escrevendo com a luz] Desmistificando...

Meninas,



Ja conhecemos um pouquinho da história da fotografia e como chegamos até os dias de hoje, com milhares de opções de equipamentos e novos lançamentos a cada dia.



Então acredito que seja o momento certo para quebrarmos alguns mitos que vivem na cabeça de muitas pessoas.



Para isso, vamos citar um texto bem interessante da Claudia Regina, do blog dicas de fotografia.



1. Qualquer pessoa com câmera e lentes enormes sabe o que está fazendo

Mentira. Existem muitas pessoas com câmeras enormes que, de fato, sabem o que estão fazendo. Mas normalmente aquelas que fazem questão de contar sobre o modelo ultra moderno que possuem e desfilar com a câmera no pescoço “se achando” são as que têm apenas o equipamento para justificar que são fotógrafos.



Tem muita gente que com uma dessas câmeras enormes, sempre deixa no “automático”. Ou seja: não sabe mesmo o que está fazendo.



Aliás, não vamos julgar as pessoas pela câmera que elas tem na mão. Nunca sabemos se aquela pessoa que está com uma Powershot não é um mestre da fotografia que só resolveu carregar pouco peso para ir ao parque.





2. Canon é melhor que Nikon, ou Nikon é melhor que Canon

Bobagem. Essa discussão é tão relevante quanto Coca Cola versus Pepsi. É muito irritante quando uma pessoa diz: “Ah, eu uso tal marca porque é melhor”. Não é melhor! Talvez seja mais conveniente para você usar essa marca. Talvez seja mais barato. Talvez você já tem os acessórios que a complementam e talvez a marca combine com o seu tipo de trabalho. Mas não é simplesmente “melhor”.





3. Quanto mais Megapixels, melhor é a câmera

Esse é um mito dos grandes. Pouca gente sabe, mas o que importa realmente em uma câmera para uma boa qualidade na fotografia é a qualidade e o tamanho do sensor. O sensor das câmeras digitais funciona fazendo o papel do filme das analógicas. É ele que recebe as informações de fora da câmera e transforma aquilo em foto.







Acima uma imagem comparando o tamanho do sensor das câmeras mais comuns. Deu para perceber por que as suas fotos com a compacta digital nunca ficam tão boas quanto ficavam com as compactas de filme?



Uma câmera dessas de Polishop com 30Mp não chega nem perto da qualidade de uma boa Reflex com 6.2Mp. Isso acontece porque o sensor das compactas são pequenos e simples, então o resultado é um emaranhando de pixels ruins.





4. Tudo pode ser arrumado no Photoshop

Não conte com isso. Photoshop não é santo milagreiro, as boas fotos já saem da câmera boas.



O Photoshop não pode transformar uma foto mal tirada em uma foto maravilhosa. Ele pode fazer uma foto mediana ficar interessante. Pode até fazer uma foto interessante ficar bonita. Mas somente uma foto realmente boa pode ficar espetacular graças ao aplicativo.



Todo o trabalho para uma boa imagem deve ser feita na hora do manuseio da câmera, Photoshop e derivados somente para pequenas modificações e melhoras.





5. Não posso tirar fotos legais sem X

Claro que pode. X pode ser qualquer coisa. Um flash? Utilize uma lanterna! Uma SLR? Use uma compacta! Um tripé? Se apóie firme em algo! Uma câmera? É, nesse caso não dá mesmo… rs… o ponto é que sempre há um jeito de tirar uma boa foto.



Talvez para fazer fotos específicas você precise de um certo equipamento. Mas isso somente se precisar de um resultado programado. Existem fotos maravilhosas tiradas com iluminação improvisada, câmeras simples e condições precárias.



Aprenda a improvisar e você vai ver que vai conseguir tirar fotos cada vez melhores. E, digo mais, quando você tiver todo esse equipamento que quer, vai ter experiência para fazer fotos muito, mas muito melhores mesmo!



Texto adaptado de http://www.dicasdefotografia.com.br/...desmitificados, por Claudia Regina

[Fotografia - Escrevendo com a luz] breve história da fotografia - Parte 6

Os primórdios da fotografia digital :



O conceito de fotografia digital apareceu juntamente com a guerra fria e a corrida espacial.



A primeira tentativa de se criar uma câmera digital foi apenas em 1975, por Steven Sasson, da Kodak. Usando o novíssimo chip CDD de detecção de imagens, desenvolvido pela Fairchild Semiconductor em 1973, o protótipo pesava mais de 3 quilos, gravava imagens em preto e branco, tinha uma resolução de 0.01 megapixels (10 mil pixels) e precisava de 23 segundos para capturar uma imagem. Obviamente, o dispositivo era apenas um protótipo.



A primeira câmera eletrônica portátil (como os aparelhos de hoje) surgiu em 1981. A Sony Mavica não pode ser considerada uma ‘câmera digital’, pois não captava imagens estáticas, mas gravava vídeos (como filmadoras) e salvava apenas alguns frames (que, de fato, são fotos). A qualidade de imagem pode ser considerada igual à das televisões da época.



A comercialização das câmeras digitais começou apenas em 1986, com a Canon RC-701. O preço absurdo da época (cerca de US$ 20 mil) e a baixa qualidade das imagens geradas, em comparação com câmeras tradicionais, restringiram o público alvo dos produtos.



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[Fotografia - Escrevendo com a luz] breve história da fotografia - parte 5

[Fotorafia - Escrevendo com a luz] breve história da fotografia - parte 5




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As máquinas fotográficas



Toda a química envolvida na vida de um fotógrafo começou a ser simplificada com a criação de placas secas com uma espécie de gelatina que já traziam os compostos químicos necessários para uma fotografia. Com a criação do celulóide, por Alexander Parkes em 1861, os últimos problemas visíveis nas placas secas (fragilidade e peso) foram resolvidos.



George Eastman, fundador da empresa Eastman Kodak Company, no final do século XIX, teve a idéia de criar uma longa camada de nitrato de celulose, que era colocado em uma máquina fotográfica e a cada foto, tal camada era enrolada em uma espécie de carretel. Era um filme de nitrato de celulose (o celulóide usado na época).



A cada foto, o filme era enrolado num carretel, e no final do processo, o filme era enviado para a fábrica, onde era revelado. O funcionamento do equipamento (Kodak n.1, lançado em 1888 ) é a descrição exata de como funciona uma câmera fotográfica tradicional. E o slogan "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" mostrava que a fotografia podia agora ser feita por qualquer pessoa, sem conhecimentos de química. Por um preço de 25 dólares, as câmeras de Eastman ficaram conhecidas pela sua simplicidade: bastava que o usuário apertasse o botão e pronto. Tal fato foi importante para a difusão das câmeras fotográficas em todo o século XX

Breve história da fotografia - parte 4

Hercules Florence - A descoberta isolada da fotografia no Brasil






O francês Hercules Florence, aplicou-se a uma série de invenções durante os 55 anos em que viveu no Brasil até sua morte, na Vila de São Carlos (Campinas).



Em 1830, diante da necessidade de uma oficina impressora, inventou seu próprio meio de impressão, a polygraphie, como ele a chamou. Seguindo a meta de um sistema de reprodução, pesquisou a possibilidade de se reproduzir usando a luz do sol e descobriu um processo fotográfico que chamou de photographie, em 1832, como descreveu em seus diários da época, anos antes de Daguerre. Em 1833, Florence fotografou através da câmara escura com uma chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para a impressão por contato.



Enfim, totalmente isolado e sem conhecimento do que realizavam seus contemporâneos europeus Niépce, Daguerre e Talbot, obteve resultados fotográficos.
A química, em auxílio à fotografia - DIA 3




Principalmente por acidente, químicos foram descobrindo como alguns compostos de prata reagem à luz, mas foi Thomas Wedgwood o primeiro a usar o nitrato de prata juntamente com a câmara escura para fixar imagens em couro.



A primeira foto de fato foi feita por Joseph Nicéphore Niépce, usando uma placa de estanho com betume branco e a deixando por oito horas numa câmara escura voltada para o quintal de sua casa. O processo foi chamado de 'heliografia', pois usava a luz solar.









Outro químico, Louis Jacques Mandé Daguerre, aperfeiçoou a heliografia, substituindo compostos químicos e descobrindo que o tempo de revelação diminuiria para minutos usando-se vapor de mercúrio e tiossulfato de sódio. Willian Henry Fox-Talbot, cientista inglês, usou o processo de Daguerre para aperfeiçoar suas próprias experiências com a câmara escura - criando os termos 'fotografia', 'negativo' e 'positivo'.



"THE PENCIL OF NATURE", o primeiro livro do mundo ilustrado com fotografias, foi publicado por Talbot em 1844. O livro foi editado em seis grandes volumes com um total de 24 talbotipos originais e continha a explicação detalhada de seus trabalhos, estabelecendo certos padrões de qualidade para a imagem.



As descobertas de Frederick Scott Archer foram fundamentais para a popularização da fotografia, pois nenhuma delas foi patenteada. Através de sua invenção, o colódio úmido, ele basicamente criou o processo de revelação de fotos e o antecessor do filme fotográfico, permitindo imagens muito mais nítidas do que as feitas até então.

Em 1871, Richard Lear Maddox, desenvolveu experiências com uma emulsão de gelatina e brometo de prata como substituto para o colódio. O novo processo foi aperfeiçoado e acelerado por John Burgess, Richard Kennett e Charles Benett. A placa seca de gelatina estabelecia a era moderna do material fotográfico fabricado comercialmente, liberando o fotógrafo da necessidade de preparar as suas placas. Rapidamente várias firmas passaram a fabricar placas de gelatina seca em quantidades industriais.

Breve história da fotografia- Parte 2

A câmera escura, o princípio da fotografia




A fotografia não tem um único inventor. Ela é uma síntese de várias observações e inventos em momentos distintos. A primeira descoberta importante para a photographia foi a "câmara obscura".

A idéia da fotografia surgiu por volta de 350 a.C, quando o filósofo grego Aristóteles criou um método de observar os eclipses solares sem prejudicar a visão: a câmara escura.





Sentado sob uma árvore, Aristóteles observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-se no solo em forma de meia lua quando seus raios passavam por um pequeno orifício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.







No século XIV já se aconselhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura. Giovanni Baptista Della Porta, publicou em 1558 uma descrição detalhada da câmara e de seus usos. Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía um orifício de um lado e a parede à sua frente pintada de branco. Quando um objeto era posto diante do orifício, do lado de fora do compartimento, sua imagem era projetada invertida sobre a parede branca.



Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la.



Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanês Girolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez.



Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.





Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente. Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa. Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prática da perspectiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma".





Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.



Nesta altura, já tinham condições de formar uma imagem satisfatoriamente controlável na câmara escura, mas gravar essa imagem diretamente sobre o papel sem intermédio do artista era a nova meta, só alcançada mais tarde com o desenvolvimento da química.



A câmara escura foi a primeira máquina fotográfica da história, se assim podemos dizer. Com seu aperfeiçoamento, como a criação de lentes, por exemplo, o que proporcionou imagens mais nítidas, surgiu outra necessidade: como fixar as imagens?

Curso de fotografia digital "escrevendo com a luz"- scrapbook brasil:

Comprei uma máquina nova. como tal, decidi postar aqui uma espécie de curso-pesquisa, feita por essa web fora.

durante meses vou colocar aqui, por lições, aquilo que vou encontrando, trabalhando e aprendendo. Ok?

Então aqui vai. Começemos:

Mas antes de começarmos propriamente dito, mas já para irmos esquentando os motores (ou seriam botões das câmeras?), vamos contar um pouquinho sobre a fotografia e sua história.


BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA - PARTE 1
Como surgiram as câmeras?

E o processo de revelação, como foi descoberto?

Câmera escura? Química? Aristóteles? Como tudo isso se relaciona à fotografia? É o que vamos contar aqui!


Segundo o Houaiss, esta é a definição da palavra fotografia:


"Arte ou processo de reproduzir imagens sobre uma superfície fotossensível (como um filme), pela ação de energia radiante, especialmente a luz."

E é justamente à luz que nos remete a própria palavra fotografia.

Como muitos já sabem, a palavra fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, que significa escrita. Daí vem nosso título "escrevendo com a luz" e é justamente por onde vamos iniciar, pela luz.



A luz, por onde tudo começou


Para que possamos compreender o fenômeno da fotografia, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz. A luz é uma forma de energia eletromagnética radiante, à qual nossos olhos são sensíveis. A maneira como a vemos e como a fotografamos é diretamente afetada por duas importantes características da luz: ela viaja em linha reta e a uma velocidade constante. A luz pode ser refletida, absorvida e transmitida.

Quando a luz é refletida por um objeto, se propaga em todas as direções.


O orifício de uma câmara escura, quando diante desse objeto, deixará passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete assim os raios de luz, temos então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo.



Em breve continuamos!

__________________

SCRAP DECOR Nº1

                                                          

Para comemorar o nosso 1º ano de vida em comum e felicitar o muito que já conquistamos juntos, amor:


Nikon d3000


FINALMENTE!! AMO-TE MEU AMOR.... OBRIGADA

P.S. - agora vai ser só disparar... Hehehehe!! Coitadinho do Pukinha, vai ser modelo á força.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como escrever um bom post no seu blog!

Neste post, elaborei uma série de dicas para se obter o máximo proveito de um post - quanto para os leitores (tratando-se de usabilidade e outros conceitos para a leitura não se torne cansativa) quanto para os algoritmos dos buscadores.




A internet de hoje é bastante competitiva, e lógico que todos queremos obter o máximo rendimento do trabalho que fazemos. O que está escrito adiante é um pouco dos conceitos básicos de SEO, usabilidade e redação (que valem mais do que horas de otimização de código). Lembre-se: Bom conteúdo é o maior triunfo de um site - e forma também conta pontos na redação.



1.Manter uma freqüência regular de postagem. Evite ao máximo ficar muito tempo sem postar, ou postar em intervalos muito irregulares.

2.Preze pelo bom português e evite o uso de palavrões.

3.Colocar as palavras chaves em negrito é recomendável.

4.É recomendável que os posts tenham no mínimo 2 parágrafos de bom tamanho. Assuntos que não demandem muita escrita podem ser agrupados com tópicos correlatos.

5.Procure elaborar um texto que ao mesmo tempo desperte interesse e deixe claro o assunto do texto, utilizar as palavras-chave do texto. Ex.: Ao invés de “Notícia do Dia” coloque “Mozilla lança o Firefox 3”.

6.Use e abuse de links de referência (exceto aqueles para sites que não mereçam créditos). Citar fontes, outros blogs relacionados, outras leituras sobre o mesmo assunto é bastante válido.

7.Ao redigir, pense nas palavras que poderiam ser utilizadas numa busca e a coloque no texto. O famoso “nua, pelada e sem roupa” é mais válido do que “desprovida de vestimentas” mesmo que o significado seja o mesmo.

8.Ao transcrever parte de um texto de outro site utilize o recurso “citação” ou “blockquote”, representado por duas aspas no painel do wordpress.

9.Em hipótese alguma artigos de outros autores devem ser publicados, ainda que com os devidos créditos, até mesmo que sua distribuição seja livre. Conteúdo duplicado não é bem visto pelos buscadores. Vale a leitura e uma reescrita do material.

10.Traduções são bem-vindas, desde que a fonte esteja indicada.

11.Ilustrações também são bem-vindas. Além de ajudar o leitor a entender o que está sendo dito, também beneficia o site na busca por imagens. O atributo ALT é indispensável para toda e qualquer imagem publicada. Observe se a imagem publicada tem direitos autorais e não vai causar problemas futuros

terça-feira, 1 de junho de 2010

O que é ART JOURNAL?

Navegando pela internet afora, você já deve ter ouvido falar de Art Journal. A primeira vez que ouvi algo sobre isso, não tinha nem ideia do que era. Então, fui pesquisar um pouquinho e acabei  por me apaixonar por essa arte.




Basicamente, um art journal é um caderno em que se mistura artes e reflexões. Geralmente, cada página desse caderno tem pinturas, recortes, desenhos, colagens – e o que mais a sua imaginação desejar – misturado com textos, quase sempre escritos a mão.



É uma evolução, mais artística e madura, das nossas agendas de adolescentes, onde colocávamos tudo, lembram? Uma foto de um dia bem fixe, o guardanapo com o telefone do namorico, o papel da pastilha que o namorado deu… fazíamos desenhos e mais desenhos, dávamos um beijo no papel com batom… e colávamos tudo nos nossos diários! Quem é que não tinha um?



A norte-americana Kelly Kilmer, que é professora de art journal, acredita que manter um art journal e trabalhar nele periodicamente faz bem para a nossa alma. “O art journal é um guia de referência. É um espaço de aprendizado. É um local para guardar (ou revelar) segredos, para nos expressarmos, para brincar. É um lugar para registrar, documentar e lembrar”, diz ela. “Quanto mais experimentarmos e brincarmos em nosso art journal, mais vamos aprender. Vamos aprender a nos superarmos. Vamos aprender o que funciona e o que não funciona para nós. Vamos desenvolver nossas técnicas e ampliar nossas ideias, memórias e formas de expressão.”



Eu comecei o meu art journal, há cerca de um mês, justamente para isso: para treinar novas técnicas no uso de diversos materiais e, ao mesmo tempo, aprender a soltar mais o meu texto, a colocar mais emoção nele.



Para começarem o vosso art journal, não é preciso nada de especial. A base de tudo é um caderno ou bloco de papel aquarelável (mais grosso, 200g ou acima). As páginas são geralmente compostas por três elementos:



1º - um fundo pintado com lápis de cor, tinta acrílica ou aquarela (quanto mais tintas for colocar nas suas páginas, mais grossas devem ser as folhas);

2º - colagens de retalhos de papel, figuras, ou desenhos;

3º - texto com caneta que permita escrever sobre a tinta (ex: caneta gel Uniball Signo ou Pitt Artist da Faber-Castell)

Além disso, é só soltar a imaginação!



Como exemplos, veja a seguir trabalhos de algumas artistas que eu gosto bastante. Algumas delas são scrappers tradicionais, que também praticam suas reflexões em meio a tintas e outras mídias; já outras são bastante conhecidas no mundo do mixed media, sem nunca terem feito o scrapbook tradicional. O fixe mesmo é observar a grande diferença de estilos entre elas, para termos uma ideia das infinitas possibilidades que essa arte oferece.

aqui vai:

Ali Edwards

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O aniversário da avó Gracinha

Este fim desemana estive com a minha familia, os meus papás, o meu tio, a bisa e os meus avós paternos. Também visitei a avó Céu antes de irmos para o restaurante.
A mamã estava com algum receio que eu me portasse mal lá no Pancitas, por serum restaurante bastante concorrido aos fins desemana e por esse motivo ser barulhento. Mas não! Claro que a surpreendi: Estive sempre quietinho, a dormir na maior parte do tempo, na "minha"! Depois lá para as 14.20h, quando a mamã já tinha comido, pedi-lhe o biberon de leitinho e... Zás! Magia, lá estava ele prontinho!

Querem ver?


Aqui estou eu a mamar o meu biberon, ao colo da mamã, com o meu tio Filipe a admirar!!


Aqui estou eu, a mamã e a avó Graça! Que fixe!

domingo, 16 de maio de 2010

Meus layouts!







Confissões duma mãe apaixonada:

Para o Santi.

Desde o da 27 de Abril, o dia por mim mais desejado (o dia em que finalmente trouxemos o nosso Santiago da maternidade, 56 dias passados desde o seu nascimento, ás 29 semanas de gestação!)
Claro que posso adiantar que a vida muda completamente, para melhor, é claro, mas muda...
Ó se muda!!!
Passamos a descentrar-mo-nos de nós e a focar-mo-nos apenas nele, no nosso bebé. As rotinas giram em torno desse pequeno príncepe, para ele e o pouco tempo que sobra tem de ser muito bem gerido, ou o stress acumula-se. E o cansaço também...

A maternidade torna-nos pessoas bem melhores, felizes e empenhadas, eu dou por mim a fazer contas do tempo em que ainda vou ter o meu santi bebé, ou seja, até começar a andar.. . :(, de modo a planear a minha próxima gravidez... hehehe!!!

Santiago, amo-te meu filho.... Obrigada por existires e fazeres de mim mamã!!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Como tirar optimas fotos ao seu filho

Quem não gosta de olhar para aquelas fotografias que nos deixam com um sorriso na boca só de ver a expressão de felicidade do bebé? Mas até sairem assim "perfeitinhas" é necessário que haja confiança, e muita paciência para que as fotos comecem a ficar boas. Confiança com os vossos filhos já têm, agora só falta ideias simples para captar aquele sorriso espontâneo e aquelas expressões tão naturais das crianças.


Está comprovado que não dá resultado, sentá-los numa cadeira e chamar o “passarinho”. Não funciona.


Mas é muito gratificante registar aquela gargalhada, os olhos profundos, as expressões alegres e a curiosidade típica de todas as crianças. E neste exacto momento estão a pensar “mas é difícil!”. E é mesmo. E difícil é conseguir tudo isto deles e ter a máquina pronta na hora!
Ficam aqui algumas sugestões para facilitar essa cumplicidade.
1. A regra básica é : Paciência
Não adianta ter pressa. Ganhar a confiança de uma criança, mesmo que seja o seu filho, tentar fazer com que eles esqueçam da máquina e comecem a agir naturalmente, leva tempo….muito tempo.




O ideal é nunca exigirem um sorriso, uma expressão. São vontades que devem partir deles.


Uma boa dica é brincar...e ter sempre a máquina por perto. Assim vão brincando, disparando, brincando, disparando


e a descontracção surge e os bons momentos são registados sem pressão.


2. Deite-se com eles no chão. Fique à sua altura.

É essencial manter o contacto olhos nos olhos com seu filho. O Ângulo melhora, as suas fotos ficam mais criativas, aumenta a confiança entre maquina e criança e a espontaneidade é registada com toda a certeza.




3. Mantenha-o ocupado

É importante que a criança fique ocupada com os seus brinquedos ou alguma actividade. Se alguém estiver por perto e ajudar, melhor ainda. Pode ser um lápis e um papel, um jogo, um animal de estimação, enfim, qualquer coisa que tire a atenção da criança da sua máquina.


4. Claro que pode ver! Deve!


Ajuda sempre quando, com os mais crescidos, mostre as fotografias e o que está a fazer. Até é giro que elas tirem fotografias e vejam esse resultado. A confiança que se gere ajuda a criar o ambiente ideal para uma sessão sem pressas


Agora que já sabes alguns truques para conquistar a confiança dos mais pequenos, pegue na sua camera e comece aproveitar cada sorriso do seu filho!

sábado, 17 de abril de 2010

Comprinhas para o Puka

Hoje a mamã veio dar-me banho, mas eu não estava para aí virado. Fartei-me de chorar e ela ficou nervosa, coitada... Espero não a ter traumatizado, né?
depois do leitinho do meio-dia, a mamã foi com os avós e a Bisa ao Colombo comprar-me roupinha de prematuros. Sei que foram á Prenatal, á Zippy e a Kid to kid. Para além de muita roupinha canina para mim também me compraram um Mobile para a cama de grades. É lindo, da Chicco.

O dia acabou com uma visita da familia: a mamã, o papá, a avó Graça e a bisa, a avó da mamã!! Eu fiz um cocó enorme e a mamã mudou-me, com a avó e a biza a assistir... Hehehe! depois resolvi fazer "das minhas" e arranquei o espargete da boca (a sonda naso-gastrica)... Já Tou gran dinho pá, já peso 1690 gramas mamã. Tou quase aí!!!

Semana de mudança!!

NA TERÇA-FEIRA - fiquei muito melhor, não fiquei papás? Já estou rosadinho e respiro melhor. A dra. disse que a minha hemoglobina tinha aumentado e que o "bife" estava a surtir efeito.

NA QUARTA-FEIRA - Papás, já tou tão fixe que já nem recebo oxigénio... E sinto-me tãoooo bem...

NA QUINTA-FEIRA - Fui transferido para o berçerio! Já não preciso da encubadora, mamã! Agora tudo é diferente, aqui somos tratados como meninos mais crescidos, mais responsáveis... Hehehe! Hoje a avó Céu veio visitar-me.

na Sexta-feira a mamã passou grande parte do dia comigo, acho que ela se sente insegura se eu for para casa e tem de aprender muitas coisas com as "tias" enfermeiras. Boa mamã!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Bebés prematuros: fios, máquinas e sondas... o que pensar?

Geralmente, os bebés antes de nascerem, foram desejados, imaginados e sentidos pelo casal. Todo o processo de vinculação tem início no momento em que os pais imaginam e desejam o seu filho, sendo a gravidez o período por excelência em que este vinculo cresce e se fortalece, concretizando-se no momento do nascimento. Quando a gravidez termina prematuramente, com o consequente nascimento de um bebé prematuro, também o processo de vinculação fica alterado. O bebé real não é o bebé imaginado, com o agravamento que este bebé vai ser internado numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), onde tudo é desconhecido e assustador para os Pais.
Depois do nascimento, o bebé é imediatamente transferido para a UCIN, impedindo os Pais de tocarem ou pegarem ao colo no seu bebé, por vezes a mãe foi submetida a anestesia geral, e nem chega a conhecer o bebé no momento do nascimento, o que torna a primeira visita ao bebé na UCIN, num momento muito doloroso.
Habitualmente a primeira visita ao bebé é feita apenas pelo Pai, e só algumas horas ou dias mais tarde pela mãe. E este momento fica sempre marcado na memória dos Pais como um momento de choque, de angústia e stress. O ambiente físico: os materiais, os móveis, a monitorização, o material de apoio ao tratamento e ainda a exposição ao ruído e luminosidade, é sem duvida uma das causas responsáveis pelo choque provocado na primeira visita.
Os Pais ficam ainda perturbados com a visão de todo o aparato técnico que envolve o seu pequeno bebé, e ainda com os sons e os cheiros da Unidade.
Muitas vezes os Pais olham para o seu bebé e associam a gravidade do seu estado à quantidade de tubos e fios que o envolvem.
O meu objectivo é ensinar aos Pais a olharem a UCIN não como inimiga, mas como o lugar que vai ajudar o seu bebé. E ainda a olharem todos os tubos e fios como os amigos essências para o seu bebé, naquela fase. Mas isto só é possível se os pais conhecerem a finalidade de cada tubo ou instrumento que envolve o seu bebé. Por isso vou falar um pouco de todo o material que pode encontrar junto ao seu bebé.
O bebé esta dentro de uma Incubadora. A incubadora tem por função substituir o útero materno, vai manter um ambiente quente, e vai regular a temperatura de acordo com a temperatura do bebé. Proporciona ainda a humidade necessária ao seu equilíbrio. A Incubadora possibilita que todos os cuidados e tratamentos necessários sejam realizados dentro desta, mesmo a pesagem do bebé. A incubadora tem ainda a função de proteger o bebé das infecções.
Para melhor vigilância do bebé, as suas funções vitais estão monitorizadas, através de alguns fios: A frequência cardíaca e frequência respiratória, através de uns fios que terminam nuns pequenos autocolantes, que são colados no peito e lado esquerdo da barriga do bebé. Um outro fio também colado por um autocolante e colado na região direita da barriga do bebé, vai avaliar a temperatura. Existe um outro parecido com uma pequena tira com uma luzinha vermelha, pode ser colocado num dos braços ou pés do bebé e destina-se a avaliar a quantidade de oxigénio no sangue.



Dependendo da prematuridade e instabilidade do bebé, este pode estar ventilado. O ventilador é um aparelho que está junto à incubadora. A ventilação faz-se através de uns tubos que entram na incubadora e que ligam ao bebé através de um tubo, chamado tubo endotraqueal, e pode estar colocado na boca ou nariz e que vai ate à traqueia. Os ventiladores são aparelhos bastante complexos e evoluídos e permitem fazer vários tipos de ventilação, de acordo com as necessidades do bebé, desde a ventilação completa, no bebé que não tem respiração espontânea, ate auxiliar apenas dando uma pequena ajuda, quando o bebé se esquece de respirar.




O bebé pode não estar ventilado e ter apenas uma ajuda para respirar, através de uns pequeninos tubos colocados no nariz e ligados a um outro aparelho chamado de CPAP. Ou ainda ter apenas um ambiente enriquecido em oxigénio dentro da incubadora.
Para alimentar o bebé, e como habitualmente não é alimentado com leite nas primeiras horas ou dias, é colocado numa veia periférica um fininho tubinho chamado de cateter, por onde será administrado o soro. Este cateter pode ser periférico e estar colocado em qualquer um dos membros ou menos frequente na cabeça. Pode ser central, e nos primeiros dias é aproveitado uma das veias do cordão umbilical onde é colocado através dela o cateter. O cateter central pode ainda ser colocado numa das veias dos braços, da região do pescoço, virilhas ou tórax, este cateter é de longa duração, tem a vantagem de não se estar sempre a picar o bebé. Alem do soro, o cateter serve também para administrar toda a medicação de que o bebé necessita.



O bebé tem ainda um outro tubinho colocado no nariz ou boca e vai ate ao estômago, é a sonda nasogastrica e tem como objectivo, nas primeiras horas, avaliar o inicio da produção dos ácidos que vão fazer a digestão dos alimentos. É também por aqui que o bebé vai receber a sua primeira refeição de leite.
O bebé encontra-se pouco vestido, pode ter apenas um gorro, uma camisinha e botinhas, não precisa estar muito agasalhado já que a incubadora proporciona um ambiente aquecido.
Na generalidade é este o equipamento que rodeia o bebé, pode ainda haver um ou outro equipamento ou instrumento necessário a uma determinada situação específica, mas que não é muito comum, e se acontecer oportunamente a equipa de enfermagem explicará aos Pais o objectivo desses mesmos equipamentos.
Alem do ambiente físico e equipamento que rodeiam o bebé, os Pais vão-se deparar com o ruído dos alarmes, o que os deixa assustados e inseguros, é importante que os Pais não fiquem assustados, nem em stress com estes. Nem todos os alarmes são de urgência, e a equipa de saúde está habilitada a reconhecer um alarme de urgência e a actuar rapidamente.