quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os Homens que odeiam as Mulheres - STIEG LARSSON

Ler é um dos meus maiores prazeres. Principalmente quando temos tempo livre. Bastante até, agora que estou grávida e em casa!

Não haver horários para nada, não ter compromissos nem prazos, nem sequer para comer, faz com que ler seja onde e quando se quiser, sem obrigatoriedade de parar. Aaaahhh! E como é bom!

Um livro que quero á muito explorar e que espero faze-lo já já aseguir à visita do pai natal è este quevos falo: O primeiro da triologia Millenium, Os Homens que Odeiam as Mulheres, cujasprimeiras 33 páginas li de uma assentada numa das minhasminhas idas à wook do dolce vita Tejo, para onde vou agorinha mesmo, buscar o meu maridão!

e que li de um fôlego tem tudo para ser um bom companheiro de férias: aventura, mistério, suspense, actualidade, política, policial, amor, sexo, que se sucedem de forma veloz, em 539 páginas tão bem escritas e que nos prendem ao enredo magistralmente.






« Os homens que odeiam as mulheres » é o 1º volume de uma trilogia escrita pelor Stieg Larsson. Jornalista e editor da revista Expo, Stieg Larsson foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Digo “foi” porque já morreu, exactamente depois de entregar os três volumes da trilogia Millennium .Morreu de causas naturais, ao que parece e, apesar de todas as mortes serem lamentáveis, depois de o lermos, concordamos que tenha sido cedo demais.

Mas afinal de que trata o livro?






Começa tudo com um escândalo jornalístico sobre um banqueiro que, devido a falta de provas que justifiquem as acusações publicadas, levam à condenação de Mikael Blomkvist, jornalista e editor da revista Millennium.

Afastado voluntariamente da revista, é contactado e contratado pelo patriarca de uma das grandes famílias suecas, Henrik Vanger, dono de uma sólida indústria com ramificações em diversas áreas. A proposta que ele faz ao jornalista é insólita e aliciante; descobrir o mistério da morte de uma sua sobrinha-neta, há 40 anos atrás, pagando-lhe uma avultada soma em dinheiro mas, melhor que tudo, dando-lhe em troca provas concretas da corrupção do “tal” banqueiro que lhe permitirão a vingança . Como disfarce para a sua investigação, dado que a família Vanger é um ninho de víboras, diria a todos que estava a escrever a história da família.

Esta é a 1ª parte da história, as 122 páginas iniciais.

A partir daqui temos um Mikael que se instala lá bem a norte da Suécia, numa pequena cabana em Hedestad, gelada e solitária, deixando para trás a sua amante e sócia à frente da revista. Começa a investigar e estudar a família em questão e a analisar o dia fatídico da morte de Harriet.

Fascinante é a segunda personagem mais importante, Lisbeth Salander, freelancer numa empresa de investigação privada, uma hacker fabulosa, que investiga Mickael a pedido de Vanger. De personalidade fechada, altemente problemática e irrascível vai acabar por trabalhar com Mikael e envolver-se afectiva e fisicamente com ele. Juntos vão passar por algumas vicissitudes, perseguições e finalmente descobrir o mistério de Harriet Vangler.

Não vos vou contar mais pormenores porque tiraria todo o interesse a quem o quiser ler. Direi apenas que é bem interessante o contexto político e económico sueco onde se passa a acção, a actualidade do mundo e submundo da imprensa, as novas tecnologias e a sua aplicação fascinante à espionagem electrónica.

Não percam. Leiam!

Segue-se em breve, espero, « A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo », 2º volume desta trilogia e que já está na minha mesa à espera de vez. O 3º é « A rainha no palácio das correntes de ar». Sugestivos os títulos, não?

7 Dicas para Quem Vai Comprar um E-book Reader

Nos últimos tempos, os consumidores brasileiros ganharam duas opções de e-readers que podem ser comprados com a maior facilidade e em território nacional: o Kindle Internacional, da Amazon, e o Cool-er - vendido no Brasil pela Gato Sabido. Existem ainda as várias outras opções internacionais, disponíveis para os tupiniquins nos eBays da vida.



Quem é fã de tecnologia e livros, já não consegue resistir à tentação. Quer - e vai - comprar o seu e-reader! Nessa hora, todo cuidado é pouco, já que o investimento é grande e ninguém quer se arrepender depois. Para ajudar os leitores na dura tarefa de escolher o seu aparelho, preparei uma lista com 7 dicas essenciais para considerar antes da compra.



1 - Considere as suas necessidades (e o seu desejo!)

No final de outubro, eu estava em um vôo Rio-Poa e me sentei justamente ao lado de um senhor que, durante o vôo, sacou um Kindle DX. Eu conversei com ele na hora do lanche, e perguntei: porque o Kindle DX, ao invés do Kindle Internacional? Pelo conforto de ler em uma tela maior, com letras bem grandes, foi a resposta. O Kindle DX tem uma tela de nove polegadas, o que facilita para quem tem a visão cansada, comparado ao Kindle Internacional e à maioria dos demais e-readers atualmente no mercado, com suas telas pequenas de seis polegadas.



A primeira coisa a considerar, portanto, é a sua necessidade. Pesquise produtos diferentes, compare preços e especificações. Aqui no site da Plus você pode comparar as diferentes versões do Sony Reader com o Kindle Internacional. Em breve, teremos uma análise também do Cool-er.



Se você viaja muito e gosta de ler, mas nunca tem tempo para sentar e escolher um livro, o Kindle Internacional é o seu aparelho. Graças à conexão 3G do Kindle Internacional, que funciona no Brasil, você pode comprar um livro direto da loja da Amazon a qualquer momento, seja num táxi, no ônibus, no aeroporto, na praia, etc. Ainda existem poucos títulos em português à venda, mas isso vai mudar rapidamente, nos próximos meses, à medida que as editoras ofereçam seus catálogos em formato eletrônico. Jornais como O Globo, Jornal do Commércio (PE) e Zero Hora (RS) já podem, inclusive, ser assinados no Kindle Internacional.



Quem vive numa correria menor, pode comprar um aparelho um pouco mais barato, sem conexão sem fio. Para abastecer o aparelho com livros, sempre será necessário um computador - o que não é problema para muita gente. Muitos aparelhos funcionam assim: os readers da Sony, o Cool-er, o Cybook, entre outros.



Se você é daqueles leitores compulsivos, que gostam de ler em todos os lugares, em filas e salas de espera, uma boa pedida é o Sony PRS-300 - um “pocket” e-reader. Ele tem uma tela ligeiramente menor que a dos outros aparelhos (cinco polegadas, ao invés de seis), o que permite ser carregado até mesmo em alguns bolsos mais largos. Esse ainda não é vendido diretamente no Brasil, mas pode ser encontrado em sites como eBay, Mercado Livre e até no site da Amazon.



2 - Na guerra dos formatos, quem perde é o leitor



Livro comprado no Kindle, só pode ser lido no Kindle e nos programas da Amazon. Você não consegue ler um livro do Kindle no Sony Reader, por exemplo



Se você é daqueles que gosta de ter backup de tudo, inclusive (ou principalmente) dos seus e-books, fique muito, muito atento. Praticamente nenhum jornal ou revista, no Brasil, abordou esse assunto seriamente (até agora, pelo menos).



Ao comprar um e-book na loja da Amazon, você só poderá ler o e-book usando softwares ou aparelhos da própria Amazon. Sabia disso? Você nunca poderá transferir seus e-books do Kindle para, por exemplo, um Sony Reader. É como ter um computador e não poder passar seus arquivos para outro, apenas porque o fabricante é diferente. Parece absurdo, mas a Amazon trabalha assim. Esse problema, felizmente, se restringe apenas aos e-books comprados através do 3G do Kindle, ou na loja da Amazon - os livros provenientes de outras fontes, que você mesmo transferir para o aparelho usando o computador, poderão ser acessados livremente.



Portanto, antes de comprar seu aparelho, considere se essa liberdade é algo importante para você - e nesse caso, opte por aparelhos como Sony Reader, Cool-er, Cybook, entre outros, que permitem acessar e trocar os livros de um aparelho para outro, sem maiores problemas.



3 - Nem sempre o mais caro é melhor

Essa regra se aplica perfeitamente aos e-readers. O melhor é aquele que vai se encaixar nas suas necessidades, e nem sempre esse é o mais caro. Para algumas pessoas, um aparelho como o Kindle DX, bem mais caro que os demais, pode ser um estorvo por causa do tamanho equivalente ao de um caderno escolar.



3 - Leve em conta o que você pretende ler

Isso é crítico. E bem simples, na verdade.



Confirme se os livros que você quer ler existem em versões e-books. Se você vai comprar um aparelho para ler a obra completa de Clarice Lispector, certifique-se, previamente, que os livros dela estão disponíveis como e-books. Se não estiverem, tenha paciência - ou, nossa sugestão, entre em contato com a editora e encha o saco deles pedindo versões em e-book.



Caso você vá comprar um aparelho para ler arquivos que já possui, certifique-se que esses arquivos estão em um formato compatível com o aparelho que você vai comprar (e se não estiverem, se podem ser convertidos adequadamente e poderão ser lidos).





Quem gosta de anotações, pode ficar desapontado ao comprar um Reader da Sony



4 - Para quem gosta (ou precisa) fazer anotações

Para quem não precisa anotar nada, o mundo é cheio de possibilidades.



Porém, se você é daqueles que adoram fazer anotações… seu caminho será o Kindle, ou uma versão mais atualizada do Sony Reader. O Kindle tem a vantagem daquele tecladinho qwerty bizarro, que é muito útil na hora de fazer anotações. Elas podem ser salvas no computador, também.



Então, fãs de anotações… desistam de Cybook, esqueçam o Cool-er, esqueçam a versão Pocket do Sony Reader. Serão decepcionantes para vocês.



5 - Se a grana é curta, seja sensato…

Sem dinheiro e cheio de vontade? Prefira seguir lendo no e-reader mais completo de todos os tempos, que instala programas, exibe vídeos e toca música, acessa Internet e faz de tudo um pouco: o seu computador. Gaste o dinheiro em livros, mesmo e-books, mas não em aparelhos para ler e-books, se a sua grana é curta.



Para quem tem pouca grana, mas não desiste nunca, vale procurar aparelhos usados. Um usado muito decente é o Sony Reader PRS-505, que, mesmo fora de linha, ainda é um dos melhores e-readers disponíveis. O contraste para leitura é muito bom, e suas funções superam as de muitos aparelhos à venda atualmente, como o Cool-er.



Analistas estimam que os e-readers ficarão populares quando seu preço cair a um patamar inferior a US$ 100,00. Aguarde esse dia, dizem que será por volta de 2011.



7 - …e se você não tem pressa, segure sua vontade mais um pouco

A primeira coisa que se espera, é uma redução de preços dos e-readers nos próximos meses, à medida que a popularização aumenta e a competição se acirra.



Também são aguardados, nos próximos seis meses, lançamentos que vão mexer com o mercado e eventualmente reduzir os preços de muitos dos aparelhos que estão à venda hoje. Barganhas vão surgir num horizonte bem próximo. Os lançamentos que todos aguardam, são os seguintes:



- O tablet da Apple, que todo mundo diz que será um e-book reader matador - uma versão gigante do iPhone;



- E-reader da Asus, aquela empresa que inventou os netbooks. Especula-se sobre o lançamento de um modelo com duas telas (e barato);



- Sony Reader no Brasil. Cedo ou tarde, alguma editora vai trazer esse aparelho para o Brasil. Dizem alguns, que já é para março/2010;



- O Cool-er ganhará uma versão sem fio em julho/agosto de 2010.



Se você ainda não tem certeza, ou não consegue se decidir, tenha paciência e espere. Pense em todas aquelas pessoas que compraram Betamax ao invés de Videocassete, HD-DVD ao invés de Blu-Ray… a pressa é inimiga do consumidor.